Isso é fake News

 

Imagem gerada por IA.

Nos últimos anos, popularizou-se, sobretudo nas mídias sociais, o termo mais querido dos jornalistas da velha mídia atualmente: "fake news". Esse termo tornou-se a chave hermenêutica mais importante para os progressistas que relutam em lidar com a realidade.

Acusar alguém de espalhar fake news é comparável a dizer que essa pessoa está moralmente corrompida ou é herdeira ideológica do “bigodinho nazista”, estigmatizando-a. Mas também serve como senha para que certos grupos organizem ataques em massa.

Em seu conceito original, ou definição mais aceitável, "fake news" nada mais é do que a utilização de um fato noticioso para construir uma narrativa manipuladora, fazendo com que as pessoas entendam algo que, na verdade, não aconteceu, com o objetivo de obter algum ganho, seja ele político ou pessoal.

De modo geral, o termo "fake news" tornou-se sinônimo de qualquer verdade que a esquerda não quer que o público conheça. Assim, ao menor sinal de algo que possa ser prejudicial aos partidos de esquerda ou extrema-esquerda brasileira, basta classificar como fake news, que tudo pode ser varrido para debaixo do tapete.

Em termos de política, curiosamente, somente os políticos de um lado do espectro são acusados de utilizar fake news em suas redes. Já os do outro lado, no entanto, são considerados os paladinos da verdade e, mesmo quando reconhecem que utilizam-se das fakes em suas estratégias políticas, a mídia ignora sumariamente.

No campo do jornalismo, somente as mídias não alinhadas com o establishment são acusadas de produzir as famigeradas fake news, sendo também as mais perseguidas. Por outro lado, são essas mídias que têm maior audiência e se comunicam com as massas. Seria isso o resultado das fake news? Obviamente não. O público já entendeu quem faz jornalismo de verdade e quem faz jornalismo partidário.


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