De bolsa em bolsa, nos abrasileiramos

 

Imagem gerada por IA.

Ser brasileiro é sem dúvidas, uma experiência fascinante, disse alguém. Temos tudo o que qualquer país socialista tem, exceto o nome que deveríamos ter. Que tal nos chamarmos República Socialista Federativa do Brasil?

Por aqui, as coisas funcionam assim: se você quiser ter uma relação sexual, o governo fornece o preservativo, ao custo de uma estatal. Se decidir não usá-lo e contrair uma DST, o tratamento será fornecido gratuitamente. Se tiver filhos, haverá alguma bolsa para ajudar na criação. Se você morrer, o governo oferece um caixão. E, caso entre para o mundo do crime, o governo fará o possível e o impossível para que você não seja punido.

Isso não é um governo é uma mãe. Talvez um pai, um pai dos pobres, quem sabe? E, sendo o pobre a matéria-prima, não poderia o governo abrir mão dela. Por isso, se acomode e deixe o governo lhe ajudar a cuidar da sua vida. Fique tranquilo, tudo dará certo. Não faça perguntas, apenas aceite.

A cada nova dificuldade, surge um novo direito, uma nova bolsa, uma nova obrigação governamental que custará apenas mentes e consciências. A bolsa mais recente se chama “pé-de-meia”. Uma estratégia que visa roubar do jovem a necessidade de compreender o próprio esforço na trajetória do seu sucesso.

Não precisa aprender, você vai receber para estudar. É pouco e não vai mudar a sua vida, mas isso não é problema, não é mesmo? Quem disse que alguém está falando em mudança? Mudança não é, nunca foi, nem jamais será a questão. Muito pelo contrário, o negócio é manter tudo como está.

 

 

 

 


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