A moça e a maquininha
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Imagem gerada por IA. |
Na
semana passada, aconteceu algo inusitado comigo. Notei que minha geladeira
estava faltando algumas coisas e resolvi ir ao mercado para fazer umas compras.
No momento de pagar no caixa, a moça me informou o valor (R$ 51,00), mas se
recusou a me entregar o comprovante. Como eu havia pago com cartão, fiquei
confuso.
Perguntei
o motivo, e ela me garantiu que estava tudo certo e que na fatura só constariam
os R$ 51,00. Retruquei: "Moça, isso não é normal. Quer que eu confie
apenas na sua palavra? Basta me dar o comprovante, e tudo se resolve. Imprima-o
para mim."
No
entanto, inexplicavelmente, ela continuou se recusando. Passamos mais de meia
hora discutindo. Eu exigia o comprovante dos valores da minha compra, enquanto
ela insistia em não me entregar.
Logo,
nossa discussão chamou a atenção, reunindo várias pessoas. Algumas tentavam
entender o que acontecia, outras filmavam, e outras faziam perguntas, mas eu
ainda não tinha acesso ao meu comprovante. A moça continuava afirmando que não
havia motivo para desconfiança e que nenhum outro cliente havia reclamado de
prejuízos.
Para
concluir a história, a moça chamou a polícia para me prender. Achei que a
justiça me daria razão, já que eu estava apenas exercendo meu direito. Mas,
curiosamente, os agentes da lei se recusaram a me ouvir. Por fim, fui preso e
levado de viatura; agora estou aguardando o julgamento, com tornozeleira
eletrônica, dentro da minha casa, de onde não posso sair.
A
mídia, por incrível que pareça, mesmo sabendo do meu caso e da injustiça que
estou sofrendo, está abafando a história. O único meio de comunicação que
compartilhou essa notícia foi a revista Oeste.
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