Progressismo na prática

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Para combater qualquer doutrina religiosa ou promovê-la, precisamos, antes de tudo, conhecer os seus meandros: o que ela é, como se manifesta e qual é a sua finalidade.

Por essa causa, pretendo explorar de maneira simples o que é e como se manifesta essa religião anticristã chamada progressismo. Sim, não se trata apenas de uma teoria sociológica, mas de uma religião ateia. Nela, não existe Deus; este lugar é suprido pelo homem e por seus desejos mais maléficos.

O que é?

Uma doutrina social, fruto do ideário marxista, que pretende destruir as bases morais e religiosas da sociedade para enfraquecê-la e, então, dominá-la. Na prática, é o socialismo com outro nome, mas com o mesmo fedor de cadáveres.

Como se manifesta?

A doutrina progressista é bastante diversificada, buscando estar presente em todos os ramos da sociedade. Ela vai da escola à religião, da medicina ao judiciário, da educação infantil ao dourado. Quando aplicada, resulta invariavelmente na perseguição ao ético e na defesa do reprovável.

Qual é a sua finalidade?

A principal função do progressismo é destruir os valores seculares estabelecidos e validados pelas sociedades. O seu desejo é que o homem largue tudo aquilo que o define e abandone a sua racionalidade. Mas, se as bases que nos sustentam forem derrubadas, o que será posto no lugar?

Um estado totalitário, uma democracia relativa, um judiciário partidário, uma sociedade desequilibrada e um povo que, em busca de se libertar, termina por se destruir. O seu propósito é recriar o mundo social, de modo que o homem deixe de ser imagem e semelhança de Deus e Deus passe a ser imagem e semelhança do homem.

Progressismo na educação

O professor progressista deve, antes de ensinar conteúdos científicos, apresentar as ideias socialistas. Dessa forma, por meio de sua prática pedagógica, ele deve ser um instrumento da quebra das tradições. Uma das ideias mais comuns, implantada ainda na educação infantil, é colocar na cabeça das crianças que meninas podem usar azul e meninos podem usar rosa.

Obviamente, do ponto de vista educacional, isso pode parecer insignificante, mas o ponto crucial é que há uma cultura familiar sendo combatida – e não por alguém da família, mas por um agente do Estado – alguém que está sendo pago pelos impostos de todos para advogar em causa própria.

Na religião

De início, o plano progressista não é declarar guerra às religiões, mas infiltrar-se nelas e, aos poucos, mudar os valores religiosos, de preferência por meio das crianças pequenas. Note, porém, que essa estratégia é específica para países que desfrutam de liberdade religiosa, como o Brasil. E essa estratégia está a todo vapor.

Além disso, os progressistas fazem tudo o que podem para desqualificar o livro sagrado do cristianismo. Quando não dizem que se trata de apenas mais um livro, propõem atualizá-lo. E, ao atualizá-lo, torná-lo mais palatável ao contexto social.

Estereótipo

Se você já teve a oportunidade de ouvir um pregador progressista, certamente já o ouviu insinuar que a Bíblia é um livro que propaga ódio, preconceito e machismo. Obviamente, uma simples leitura dos textos sagrados é capaz de fazer qualquer um notar que isso não passa de uma falácia.

O ensinamento bíblico é que o homem deve se sacrificar ao máximo por sua mulher e amá-la tanto quanto Cristo amou a igreja, até mesmo sendo capaz de morrer por ela.

Durante todo o evangelho e demais epístolas, notamos também que a presença feminina é extremamente marcante. As mulheres não são apenas participantes, mas, por assim dizer, protagonistas. Vale frisar que as primeiras pessoas a verem o Senhor após a ressurreição foram mulheres.

Diferente de outras religiões que realmente são misóginas, o cristianismo é a única que não apenas valoriza a mulher, mas a reconhece como tão importante quanto o homem. Há, sim, pessoas machistas, mas isso não é o que a Bíblia ensina.

Progressismo nas famílias

Também por meio da educação em cada uma de suas etapas, a função é retirar dos pais o seu papel de autoridade, entregando o direito e o dever de educar e mostrar os caminhos a serem seguidos aos funcionários do Estado.

Por isso, os conteúdos trabalhados em sala de aula, por vezes, causam polêmica ao virarem notícia. O que se está fazendo quando isso acontece não pode, sob nenhuma hipótese, ser chamado de educação, mas de perversão e doutrinação.

O papel do professor, por causa das premissas marxistas, foi redesenhado, deixando de buscar os interesses reais do aluno em matéria de aprendizado e focando em refletir aquilo que o professor pensa.

Claro que nem todos os professores são doutrinadores marxistas, mas o sistema educacional está formatado com esse propósito. Por isso, não é necessário promover esta ou aquela pauta; basta seguir as legislações e os documentos norteadores.

 


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