Bolsonarista, eu?

Imagem gerada por IA.
Estilo da da ilustração/Caravaggio.

Por causa das minhas opiniões políticas alinhadas à direita, muitas pessoas foram levadas a concluir que eu sou "bolsonarista", ou seja, seguidor e apoiador de Jair Messias Bolsonaro. Nada mais errado.

Sempre que assim sou definido, busco logo esclarecer o equívoco. Eu não sou bolsonarista, apesar de ter votado e feito campanha para o ex-presidente. Na verdade eu sou cristão e, por isso, votei em Bolsonaro. Não por causa dele, mas pelas pautas que ele representou.

Como político, devo dizer que reconheço a importância do ex-presidente em relação ao despertamento da direita e do patriotismo. No entanto, isso não faz de mim um "bolsonarista". Eu sou, sim, um antipetista.

Não votei em Bolsonaro por ele ser quem é, mas por ele ter sido o único capaz de aglutinar as bandeiras que eu mesmo levanto. Portanto, não sou bolsonarista, mas "arrudista". É por mim e pelos meus valores, não por Bolsonaro nem por seu nome.

Por isso, sempre faço questão de deixar claro: voto em qualquer candidato cujas pautas sejam as minhas. Seja ele Jair Bolsonaro, Nikolas Ferreira,  José das Couves ou qualquer outro.

A minha questão é: voto em quem me representa, em quem tem a mesma cosmovisão que eu. Não tenho nem nutro nenhuma devoção a figuras políticas.

Para mim, todo político é, antes de tudo, o meu funcionário. Não é ele o mandante, mas o mandatário. Eu sou a autoridade, e não ele. Pois foi pelo meu voto que ele foi eleito.

O brasileiro precisa superar essa lógica de nomes que o definem e lutar por aquilo em que acredita. Ser de direita e conservador não tem nada a ver com Bolsonaro. Tem, sim, a ver com os valores cristãos seculares dos brasileiros. E bolsonarismo não existe, pois não há uma ideologia cuja origem seja o ex-presidente.

Quantos livros expondo o seu pensamento político Bolsonaro escreveu? Quem são os pensadores que lhe serviram de base? Não há, portanto, um bolsonarismo a ser seguido. O que há, sim, é uma ideologia conservadora, um clamor popular. Isso não tem nada a ver com Bolsonaro, mas, sim, com o povo.

Qualquer político que represente os valores do povo verdadeiramente poderá levar os votos necessários para se eleger. Até Marina Silva, que se dizia evangélica assembleiana, mesmo em tempos anteriores às redes sociais, conseguiu abocanhar vinte milhões de votos. O motivo não foi o seu conservadorismo, nem o seu "marinismo", mas o seu declarado cristianismo.

Ainda cumpre ressaltar que o brasileiro é naturalmente conservador. Para que tenhamos esses valores, não houve nenhuma ação por parte de Bolsonaro. Isso vem dos nossos antepassados. Vem da fé cristã que temos e é tão odiada pelos progressistas.

 

 

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