Quem é o dono dos votos da direita?

 

Imagem gerada por IA.

Se tem uma coisa que está bem clara neste ano eleitoral, é a gigantesca diferença que há entre os eleitores da direita e os da esquerda.                      

Os candidatos da esquerda dependem totalmente da aprovação do presidente Lula para tentarem um cargo, pois, se Lula disser que uma pedra é um pão, a pedra passa a ser um pão para a militância.

Já na direita, é patente que, em sua maioria, os eleitores chamados pela mídia de bolsonaristas são mais livres e independentes, não bastando apenas a “benção do Jair” para se alcançar o sucesso.                                       

O exemplo disso é a disputa pela prefeitura de São Paulo. Apesar do apoio do ex-presidente, Jair Bolsonaro, tido como o grande líder da direita, ao candidato Ricardo Nunes, os votos da direita, ao que tudo indica, vão mesmo para o Pablo Marçal, outsider, visto como o verdadeiro representante dos conservadores.

Não bastou Bolsonaro pedir votos, nem o reforço do governador Tarcísio; o povo de direita não age como os militantes da esquerda, pois simplesmente demonstra ter ignorado os apelos do capitão.

Ora, é óbvio que Ricardo Nunes não é de direita, nem mesmo centro-direita. Ele é um legítimo representante da esquerda e da esquerda que faz alianças até com os mais radicais. Um produto parido pelo sistema. Sistema esse que agoniza em seus últimos suspiros e resiste em largar o que não lhe pertence.

Neste cenário, Pablo Marçal tende a receber a maioria dos ditos “votos bolsonaristas”, que, na verdade, são votos da direita e não têm um dono. Na direita, onde não há ideologias, nem chefes absolutistas, não basta uma indicação, é o povo quem julga e dá o veredito. Pois sabemos que, apesar do sobrenome Messias, Bolsonaro não salvará o país nem a democracia. Isso será feito pelo povo por meio do voto consciente.

 


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