Todos nós sabemos que a maioria dos seres humanos é intrinsecamente religiosa. O fato é que não ter uma religião ainda é visto (e possivelmente sempre será) como algo estranho. Afinal, em nossas mentes religiosas, pensamos: como pode alguém viver sem fé no sobrenatural? Pelo mundo, constata-se que muda-se o deus, porém sempre há uma figura divina a ser cultuada ou milhares delas. Eu, como cristão protestante, obviamente religioso, sou totalmente favorável às crenças religiosas, especialmente as minhas. No entanto, no meu ambiente profissional, de maneira alguma abordo temáticas de natureza proselitista, especialmente com meus alunos. Por quê? Ora, desde que me tornei professor, sempre trabalhei com crianças, e crianças têm seus direitos, suas crenças, suas famílias e seus contextos. Não posso esquecer que meu aluno é filho de alguém e que não veio à escola para ser ensinado sobre o que eu, na qualidade de professor, creio. Se eu condenaria a doutrinação ideológica em sala de aula...